Manutenção do câmbio automático: uma dúvida muito comum é se de fato existe a necessidade de trocar o fluído. Afinal, alguns manuais de veículos afirmam que o fluído é “vitalício”, dispensando a substituição. Mas, será mesmo?

Imagine um fluído que sofre variações constantes de pressão, circula e entra em contato com peças que nem sempre estão livres de resíduos… É de se imaginar que essa substância não consiga preservar as características como se fosse nova, muito menos que fique livre de contaminação. Portanto, não é difícil deduzir que esse fluído não terá um desempenho tão bom.

Dito isso, fica claro que o fluído do câmbio automático precisa sim ser substituído. É claro, o mecânico não fará a troca enquanto ele preservar suas características e apresentar um bom desempenho. Mas, sim quando estiver contaminado ou tenha perdido suas propriedades.

Manutenção do câmbio automático: e como saber se chegou a hora?

Um ponto importante é entender que quando o fluído está mais escuro ele ainda não perdeu totalmente suas propriedades, mas elas podem estar reduzidas. Por isso, é possível ao invés de trocar todo o fluído, fazer a troca parcial. Assim, o procedimento se torna mais barato para o proprietário e o carro mantém seu bom desempenho.

Uma forma simples de descobrir é pela cor: quando o fluído estiver escurecido é hora de manutenção! 

Dessa forma, você economiza na oficina e evita dores de cabeça desnecessárias posteriormente.

As fabricantes japonesas já alertam sobre a necessidade da troca em seus manuais, mas ainda é possível encontrar algumas outras montadoras que afirmam o contrário. Mas, sabendo do cuidado dos orientais na produção e a partir do que vemos aqui na oficina, a orientação é que seja efetuada a troca, sim.

Você quer saber mais sobre o assunto? Assista o vídeo aqui.